-No Fantástico desse domingo, veremos o caso de um embrião, que mesmo sem formação completa, já está entre a vida e a morte. O diretor da clínica onde o embrião se encontra congelado, e os seus responsáveis devem escolher entre sua transferência para um útero humano, ou sua liberação para pesquisas de célula tronco - foi anunciado na televisão da clínica.
Enquanto isso, eu estava lá aguardando alguma decisão sobre esse caso polémico que estava gerando discussão em todo país: dar uma vida ao meu filho, ou colaborar com a ciência, e talvez com a vida de muitas outras pessoas? Isso não dependia apenas de mim e minha mulher, mas sim, de um código de ética humano, da opinião, como dos médicos, o diretor e até mesmo da população, que estava intrigada com a situação. Qualquer ato de discórdia, poderia gerar um enorme problema contra minha família. Então, acabei deixando na decisão dos profissionais e opinião pública. Com isso, eu e minha mulher, assinamos um termo abdicando de nosso poder de decisão sobre a situação.
Assim, na manhã seguinte apareceu nas principais manchetes dos jornais do mundo: "É autorizado pela primeira vez, uso de células embrionárias para pesquisas com células tronco".
Eu pensava que assinando aquele termo, poderia ficar livre das críticas, porém não foi assim que ocorreu, e atualmente, não estou mais em vida para terminar de contar essa história, pois não aguentei tanta pressão.
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